Fórum Jurídico

Boa noite,

Contratamos um advogado em fevereiro/2013 para providenciar divórcio, guarda de uma criança e execução de alimentos de minha companheira (na ocasião, o pai da criança tinha ao menos 10 meses não consecutivos em atraso). Ficou acordado pagamento de aproximadamente R$ 1.500,00 no total, sendo metade exigida e paga antes de qualquer ação tomada.

Durante o processo, não recebemos nenhuma atualização da situação, e questionamos o advogado sobre a demora, além de reafirmarmos o desejo em resolver logo a situação, especialmente guarda e divórcio. A resposta por telefone, em tom muito menos conciliador do que o do e-mail abaixo, foi algo como "não tenho tempo pra ficar perdendo, R$ 700 para mim não é nada". Segue abaixo o e-mail "formal" com o distrato:

José, infelizmente sua companheira foi indelicada com a minha pessoa e por isso vou extinguir o processo e, após, devolver o valor que a mesma me repassou, já que esta foi uma das solicitações da mesma, porem, vou cobrar os meus serviços até esta fase do processo. Todavia, é importante frisar que, a grande vitória no processo, ela não está alcançando, talvez seja por sua ignorância jurídica, já que apesar do salário expressivo que a mesma percebe, eu conseguir o beneficio da "Gratuidade de Justiça", algo que dificilmente conquistará ao entrar com outra ação, muito menos será aceita pela Defensoria que exigi comprovante de renda para atuar em favor do cidadão, uma vez que este feito eu vou extinguir, até porque vou devolver parte do valor que a mesma me pagou.
Vale ressaltar, que entrei com dois processos e desarquivei os autos de 2009, para atuar no mesmo, o que cobrarei honorários de um salário mínimo.
Favor me repassar o numero da conta da Luciana para que eu possa efetuar o deposito da diferença do valor que me foi repassado, logo após a extinção do feito.
Vale ressaltar que este é o único contato que tive ao longo do processo, razão pela qual estou enviando-lhe este e-mail, para que chegue ao conhecimento da autora.
segue movimentação processual que dão conta de que eu estava trabalhando!

Nossas dúvidas são:

1- Por "extinguir", qual o significado? Os processos serão arquivados? Voltaremos a estaca zero? Notar que não solicitamos cancelamento ou arquivamento. Ainda queremos, e muito, encerrar estas questões, porém não temos mais confiança na transparência do trabalho dele e pretendemos contatar outro profissional.

2- Ele alega que todos os documentos entregues a ele, inclusive originais e cópias do processo original (separação e definição de pensão, realizados na ocasião do fim do casamento através da defensoria pública), bem como diversas procurações, estão anexadas ao processo,e portanto, não há documentos a devolver. Está correto?

3- Ao contrário do informado em "Vale ressaltar que este é o único contato que tive ao longo do processo" enviamos diversos e-mails (não respondidos, que ainda guardamos) e realizamos alguns contatos telefônicos, nos quais eram prometidas informações que nunca chegaram. Neste caso, a cobrança de honorários se aplica? Estamos a 9 ou 10 meses sem qualquer avanço, e aparentemente, os processos serão fechados. Em resumo, nada foi feito e ainda pagaremos por isso.

4- Desde a abertura do processo de alimentos (que desconfiamos ter sido realizada apenas recentemente), o pai da criança não realizou pagamento de nenhum valor de pensão, mas prossegue com as visitas e demais direitos, aos quais não fizemos objeção, uma vez que acreditávamos que a lei se encarregaria da situação. O pai é taxista, portanto, sem endereço de trabalho fixo (além do ponto da cooperativa de taxi, fato comunicado ao nosso advogado) e se recusa a fornecer endereço residencial. O advogado alega que nestes casos, "não há nada a ser feito". Está correto?

Como devemos agir? Quais providências tomar? Desde já, muito obrigado por qualquer informação.

- José